
Pecado não existe .
Olá a todos! Como estão?
Neste post, transcreverei um trecho da Sutra Sagrada – Chuva de Néctar da Verdade da SEICHO-NO-IE. Depois falarei o que penso sobre o assunto.
PECADO
“‘Tem o pecado existência real?’ -Volta a indagar o
Querubim.
Ouve-se a voz do Anjo que assim responde: Tudo o que verdadeiramente existe são
somente Deus e o que vem de Deus.
Sendo Deus a Perfeição, tudo que foi criado por Deus é Perfeição também. Então
pergunto: Considerais perfeição o pecado?
Responde o Querubim: ‘Mestre, o pecado não é perfeição’.
Prossegue o Anjo:
O pecado não é Realidade porque é imperfeição,
a doença não é Realidade porque é imperfeição,
a morte não é Realidade porque é imperfeição;
não considereis Realidade o que não foi criado por Deus.
Não vos atemorizeis imaginando aquilo que é inexistente, como num pesadelo.
Pecado, doença e morte, porque não são criações de Deus, são irrealidades, são
falsidades, embora usem a máscara da Realidade.
Vim para arrancar essa máscara e mostrar a irrealidade do pecado, da doença e
da morte.
No passado veio Sakyamuni com essa mesma finalidade;
Jesus Cristo também veio com essa finalidade.
Se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam
extingui-lo;
nem mesmo a Cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.
Porém sois felizes, pois que o pecado é irrealidade, sombra da ilusão,
os budas todos do Universo remiram os homens e bem extinguiram seus pecados.
Também Jesus Cristo, usando apenas de palavras, disse ‘São-te perdoados os teus
pecados’ e bem extinguiu os pecados.
Eu também, através da Palavra, faço escrever Poemas da Seicho-No-Ie e pelo
Poder da Palavra revelo a natureza do pecado e faço com que o pecado volte ao
nada original.
Aquele que lê as minhas Palavras extingue todos os pecados, pois conhece a
Imagem Verdadeira da Realidade.
Aquele que lê as minhas Palavras extingue todas as doenças, pois conhece a
Imagem Verdadeira da Vida, supera a morte e vive eternamente.” (Sutra
Sagrada – Chuva de Néctar da Verdade)
O que vocês pensam sobre o pecado? Ele existe? Deus castiga quem o comete?
Segundo a SEICHO-NO-IE (e a minha crença também), pecado não existe! Afinal, não foi dito que Jesus Cristo remiu os homens do pecado, através de sua crucificação? Se o pecado fosse uma existência verdadeira, criada por Deus, seria inextinguível. Por isso, pecado é apenas ilusão criada por nós.
Aos que acreditam nEle, creio que todos concordam que Deus é perfeito. E que, tudo o que existe é criação dEle. Se Ele é perfeição, tudo o que foi criado por Ele, também é perfeição. Portanto, duvidar da perfeição de sua criação, é duvidar da perfeição de Deus. Sendo o homem criação de Deus, então este também é perfeição. Pela mesma linha de raciocínio, Deus não criou o pecado, tanto que este não é perfeição e, portanto, não existe.
Além disso, se Deus tivesse criado o pecado, então, Cristo seria um rebelde contra o próprio Pai, ao extinguir algo que o Próprio Pai criou. Seria algo contraditório Ele o mandar aqui para remir algo que Ele mesmo, o Ser Perfeito, criou.
Aos que leram até aqui, muitos devem questionar a perfeição do homem, já que vemos as milhares de atrocidades ocorridas no decorrer da história da humanidade, assim como erros e falhas. E este é o ponto principal! Tudo isso é ilusão! A perfeição humana é escondida por milhões de ilusões de imperfeições, como tristeza, ódio, erros, falta de sabedoria, pobreza, sofrimento, doença, infelicidade, angústia, etc…
É difícil aceitar esta verdade, pois somos muito apegados a tudo o que percebemos com nossos cinco sentidos e, por conta disso, não conseguimos confiar totalmente na perfeição de Deus. Na mesma sutra do trecho acima, é dito que Deus é a fonte luminosa e o homem é a luz emanada de Deus. Essa analogia é perfeita! Não existe fonte luminosa sem luz e nem existe luz sem fonte luminosa.
Para os que ainda não estão convencidos (embora não seja meu objetivo convencer ninguém), podemos ir mais além, até do que o própria SEICHO-NO-IE vai. Se conseguirmos transcender o conceito de dualismo (bem e mal; luz e trevas), vamos perceber que todos os sentimentos e situações que passamos nessa vida, são meras experimentações do que não existe lá na Fonte (Deus). Imaginem um ser perfeito que é puro Amor, não tem tempo e nem espaço (ser atemporal e onipresente), tem Sabedoria infinita (onisciente) e poder infinito (onipotente). Porém, por ser onipresente não tem como se expressar e, por ser puro Amor, não tem como sentir o quão grandioso ele é (não existe um parâmetro de comparação, certo?). Tentem imaginar como seria “tedioso” e frustrante. Por isso, sendo onipotente, ele se estendeu e se dividiu e subdividiu em zilhões de raios de luz (nossa alma, ou espírito, ou consciência, ou como quiserem chamar) e criou várias realidades ilusórias (que está na moda chamar de Matrix), onde existissem ilusões de diversos sentimentos opostos ao amor (dualidade), e que cada raio de luz (nós) nos esquecêssemos de nossa origem e, por isso, pensamos que somos tão pequeninos e imperfeitos. Sendo assim, teríamos nossa essência perfeita (não falo do homem carnal, não somos o nosso corpo, certo?), e mesmo as pessoas que rotulamos como más, são corajosos raios de luz divinas que estão interpretando (embora tenham se esquecido disso também) o oposto do amor, para que possamos entender o valor do mesmo e para experimentar as mais diversas situações e sensações que não existem na realidade (é mais ou menos a mesma coisa que aquelas pessoas que gostam de jogar/assistir games/filmes de terror, ou de violência. Elas não são aquilo que estão jogando, mas estão experimentando a sensação daquilo.).
Quanto ao pecado original, mencionado na Bíblia, a interpretação da SEICHO-NO-IE é que a maçã comida por Adão e Eva (humanidade) representa a ciência e o materialismo. Ao comer esta fruta, criou-se a ilusão do pecado. Reparem que quanto mais a ciência avança, mais doenças surgem e, estas tornam-se mais frequentes. E, quanto mais materialista as pessoas se tornam, mais doentes elas ficam (considerando a ansiedade, egoísmo, ciúmes, etc. como doenças psíquicas, o número de doentes a se contabilizar aumenta muito!). Mas isso já é outro assunto.
O pecado se manifesta à partir do momento em que acreditamos nele. Assim como o castigo de Deus se concretiza quando assim cremos. Deus não castiga ninguém, pois Deus é Amor Infinito e perdoa quantas vezes forem necessárias, sem cobrar nada em troca, é a essência perfeita do amor, chamado também de amor incondicional.
Alguns podem pensar: “Mas quem age de forma errônea, costuma se dar mal no final, não seria castigo de Deus?”. Minha resposta é não! Isso é apenas colher o que plantou. Na Bíblia é dito “Dá e ser-vos-á dado“; na física, temos a Terceira Lei de Newton, a de “Ação e Reação”; para a autora do livro/filme “O Segredo” e, para a SEICHO-NO-IE, é chamado de Lei Mental; A Christian Science também fala sobre isso de forma mais focada à doenças e suas curas. Enfim, nos damos mal quando praticamos algum ato negativo devido ao reflexo desta própria atitude.
Este assunto é bastante vasto e pode puxar muitos outros bastante interessantes e polêmicos, mas este post tem o intuito de fazer o leitor refletir sobre a inexistência do pecado e da essência perfeita do ser humano.
Por hora vou para por aqui!
Fonte : dreamhuntersz.com
O pecado se manifesta à partir do momento em que acreditamos nele .