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Demografia  da Região Metropolitana do Vale do Aço

Demografia da Região Metropolitana do Vale do Aço

Em 2010, a população dos quatro municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço, conforme censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 451 351 habitantes. Ipatinga era o município mais populoso, com 239 177 habitantes, seguido por Coronel Fabriciano, com 103 797 habitantes; Timóteo, com 81 119 habitantes; e Santana do Paraíso, com 27 258 habitantes. No mesmo ano, a população que habitava os 24 municípios do colar metropolitano era de 264 351 habitantes, totalizando 715 702 residentes no Vale do Aço se as cidades adjacentes forem levadas em consideração. Dentre os municípios do colar, Caratinga era o mais populoso, com 85 322 habitantes, enquanto que Jaguaraçu era o menos habitado, com 2 982 residentes.[2] Em 2018, a população do núcleo metropolitano foi estimada em 493 773 habitantes, segundo o IBGE, o equivalente a 2,35% da população do estado.[3]

Santana do Paraíso é o município que apresentou as maiores taxas de crescimento nas últimas duas décadas, visto que é o único que ainda conta com grandes áreas propícias a receber investimentos imobiliários ao mesmo tempo de situar-se próximo à região do Centro de Ipatinga e ao complexo da Usiminas. De 2000 a 2010, a taxa média de crescimento anual da população em Santana do Paraíso foi de 4,15%, enquanto que Ipatinga teve índice médio de 1,20%; Timóteo 1,29% e Coronel Fabriciano 0,62%. Cabe ressaltar que 24,8% dos habitantes de Santana do Paraíso em 2010 eram oriundos de outros municípios. No colar metropolitano, 14 municípios registraram queda da população durante o decênio.[49] A taxa de habitantes vivendo no perímetro urbano é maior que 98% em Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo, enquanto que em Santana do Paraíso é de 92,6% e em todo o colar metropolitano o índice se mantém próximo de 75%.[49]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio da RMVA era de 0,745, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no ano de 2010. Ipatinga possuía o maior valor, com 0,771, seguido por Timóteo, com 0,770; Coronel Fabriciano, com 0,755; e Santana do Paraíso, com 0,685. Levando o colar metropolitano em consideração, o valor médio do IDH do Vale do Aço cai para 0,664, sendo que Caratinga possuía o maior valor dentre os municípios do colar (0,706) e Açucena o menor (0,610).[4]

O IBGE considera que o Vale do Aço constitui uma região em que pode ser observado o processo de metropolização, uma vez que há relações de dependência entre os municípios que interfere diretamente na expansão urbana, na influência regional e na atração das maiores cidades. Nesse caso, a metropolização ocorre ao redor de Ipatinga, identificada como capital regional dentro da hierarquia urbana brasileira.[50] Um estudo do geógrafo William Passos, datado de 2019, aponta a Região Metropolitana do Vale do Aço como portadora da principal metropolização do interior da Região Sudeste fora do estado de São Paulo.[51]

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